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Wednesday, December 14, 2011

Exame final de música no século 20.

Muitas horas de estudos depois...
meu cérebro está... fundiu.


Não li os capítulos regularmente durante o semestre, então estava tudo atrasado.

Meu professor é muito inteligente para seu próprio bem.

Ele pula
pula
pula
pula de um assunto para outro,
bagunça
tudo. Não cobriu a
matéria. E agora vem uma prova gigaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaante amanhã.
...

Fiquei fazendo meu trabalho final até segunda, quando finalmente entreguei e me livrei daquele peso.
peso
peso
peso
(achei que estava carregando o mundo nas costas, mas era só um trabalho)
mas meio pesado.




No final das contas
Tudo dá certo.

Comecei a estudar só segunda.

Tínhamos que ter lido um livro que cobre 20 compositores do século 20.

20-20.

Eu tinha lido só 11. ------------ Em uma noite eu dei conta de 6 capítulos.

E nas minhas idas e ˜˜˜˜˜˜˜˜˜˜vindas de metrô,

dei conta do restante.


(Muita informação para um cérebro sobrecarregado com outras preocupaçõ˜e˜s)


Eu ainda estava tendo aula, né?

E hoje eu passei o dia inteiro fazendo revisão de TUDO...

(E praticamente reli o livro para conseguir achar as respostas em detalhe - das 18 folhas de questões que eu tinha).

E agora - além da raiva do meu professor pela prova punk -

como vocês podem reparar

estou inspirada/culpada frente aos compositores que estudei.




É tanta gente maluca-inteligente-filosófica.

Tanto artista bom. Tanta coisa nova. (Para mim)



{Dá vontade de criar performances-instalações com 200 bailarinos vestidos de melão tocando uma panela.}

{(É o equivalente em dança de algumas das coisas que venho estudando)}....

...

Me sinto artisticamente tão pequenininha, quando penso na direção
complexa
que a
arte e a música tem

ido.


E me sinto inspirada

a ser mais problemática.





... Aviso de vídeo estranhíssimo a frente.

Meredith Monk. Uma das compositoras que eu estudei.
Além de ser também filmmaker, coreógrafa e artista visual....



Só para me explicar:

Todo artista tem licença poética para não ser normal.
(Na realidade toda pessoa devia ter licença poética para ser artista...)

Sunday, June 5, 2011

The fall of Chaplin

The fall of Chaplin by Nicolas "Pirata"
The fall of Chaplin, a photo by Nicolas "Pirata" on Flickr.

Arte do fim de semana
Plantação de Flores Amarelas,
Um bocado de frio
Coragem para invadir a plantação
E dar uma de maluca por aqui.
Ver se o Chaplin não inspira
Rir da própria tragédia
Voltar a amar meu Brasil
Continuar apaixonada pelo meu fotógrafo
Não saber muito bem o que quero fazer
Mas ir fazendo algo
Agora estar cheia de picadas gigantes na perna
E coceira

Ser esquisita dá trabalho.

Sunday, April 17, 2011

Inspiração - Coreografia


Sempre me perguntam quem são meus coreógrafos favoritos, quem são as minhas inspirações e para quem eu gostaria de dançar. Para falar a verdade ainda estou formando minha opinião.

As minhas referências são reflexo de tudo que já fiz. Então não tenho como negar o peso que o balé clássico tem em mim. Além da minha paixão pelos detalhes inteligentes das coreografias de Bob Fosse.

Amo a insanidade coerente dos trabalhos da Pina Baush. E não poderia deixar de ser influenciada por algumas das grandes companhias de dança do Brasil. Nosso país tem bailarinos com uma musicalidade que nenhum outro lugar tem, e coreógrafos muito bons.




Mas feminista que sou, prefiro trabalho de coreógrafas mulheres. Sempre me irritou o fato que na dança muitas vezes só tem coreógrafos homens. No Brasil temos a Déborah Colker como a única coreógrafa com mais projeção internacional. Apesar dela ser meio mal vista em alguma rodas de dança contemporânea, por ser completamente ligada ao visual, eu adoro os seus trabalhos.




Das coisas que tenho assistido aqui por NY tenho achado coisas interessantes, mas nada que me fez parar de respirar. Exceto um coreógrafo, Doug Varone. Um estilo completamente diferente do que eu normalmente gosto, mas é uma companhia menor, cheia de ex-alunos da Tisch e algo viável para mim. Se bem que estou fazendo aula de técnica com uma professora que dançou na companhia do Doug Varone e na da Trisha Brown por anos, e estou ralando até para entender fisicamente como fazer certas coisas. (Enfim... papo de bailarino)




Além disso vou fazer audição no próximo semestre e estou louca para ser selecionada para dançar no trabalho da coreógrafa Aszure Barton. Mas eu e a torcida do Flamego estamos matando para ser selecionados para dançar com ela, então não sei se eu tenho chances.
Se vocês assistirem abaixo o vídeo tem uma seleção de diferentes trabalhos dela. Inclusive o solo do Baryshnikov que eu assisti no Brasil, há uns 3, 4 anos atrás.






Mas recentemente descobri esta coreógrafa da Hungria chamada Éva Duda, e estou obcecada com o trabalho dela.




Adoro quando alguém consegue abordar algo psicológico, cheio de carga emocional, e manter o apelo estético e físico da dança.


Acho que não adianta eu escrever nada, como já diria o velho ditado: uma imagem vale mil palavras. Todas as imagens de dança deste post são da companhia dela, e foram deliberadamente roubadas do site da companhia:

http://evaduda.net/en/

Lunático by Éva Duda - Este é o trabalho menos violento dela.




Nada se cria tudo se transforma.
Não existe um trabalho que é realmente novo, ou um movimento que nunca foi usado.
Mas tudo é o como.
E as pessoas que dançam tornam algo único.


Tenho fixação por elementos cênicos (props) e cenário. Achei fantástico que a própria Éva Duda cria os cenários de seus trabalhos.







No meu trabalho de conclusão de curso da Unicamp eu explorei um bambu como elemento cênico e de apoio à minha criação. Eu sempre quis, num futuro, tentar desenvolver aquela idéia para uma coreografia de grupo. Mas agora vai ficar difícil, depois de ter visto as fotos e vídeos de Overdose.




WARNING: Este próximo vídeo é o trabalho mais violento, nu e cru que eu já vi. FAUNO.
Óbvio que eu amei. Mas é o lado animal dos seres humanos escancarado.
Chocante. E nos remete a mitologia dos faunos, que não deixa de ser uma criação da mente humana.





Achei este vídeo sem querer no Youtube, e então fui procurar me informar mais sobre o trabalho desta coreógrafa. O que me levou a escrever tudo isto aqui...
(Isto porque, para variar, eu deveria estar escrevendo minhas 10 páginas em inglês sobre a Mary Wigman, mas ao invés disso eu fico pesquisando coreógrafos...)






E no grito. Termino isto aqui.

Sunday, March 27, 2011

Ontem

Ontem tive um dia ruim.
Esgotamento. Completo.
Então para tentar me alegrar eu fui procurar coisas divertidas e achei este curta da Pixar que eu nunca tinha visto.
Podemos dizer que eu me identifiquei sobremaneira com a garotinha (no final do curta)...

Friday, March 18, 2011

Spring awakening



Todo mundo quer vir para NY no inverno, mas sinceramente... o inverno é a pior estação para se aproveitar esta cidade.
Acho que toda a minha tristeza está ligada ao frio que não acaba nunca.
Hoje fez um calorzinho de 15 graus e já foi o suficiente para encher esta cidade de vida.
Hoje também foi o St. Patrick's day então para todo lado tinha gente vestido de verde. Todos os bares parecem ter virado pubs e me deu uma vontade danada de ir tomar guinness.



Nada como o despertar da primavera.
Os bares e restaurantes colocam cadeiras para fora.
A grama tá nascendo nos parques pela cidade.
Dá para sair só com meia-calça e um casaco mediano.
Dá para usar roupa florida e óculos escuro.
Dá para sentir calor.
E quando olho para o céu dá mais esperança.




Amanhã vai fazer 20 graus.
Mas depois vai voltar a esfriar e chover.
Vamos ver se eu consigo manter o calor.
Acho que sim.

Friday, March 11, 2011

Umbrellas




Sim.
Meu guarda-chuva virou um pára raio.
Sabe aquele novo que eu comprei que era gigante e supunha-se durável?
É uma lenda.
Guarda-chuvas não sobrevivem a New York.
Chega a ser hilário andar pela rua e ver a cada 10 passos um esqueleto de guarda-chuva abandonado.


E eu saí tarde da faculdade depois de um dia punk.
Passei mal.
Tive dificuldades mil.
E saí com minha mochila nas costas e uma outra sacola no braço e o guarda-chuva na mão.
Abençoada sejam as galochas e o meu novo raincoat vermelho.
Mas mesmo eles não foram de muita serventia já que a chuva vinha numa direção diagonal, de baixo para cima, mirando minha cara e minha mochila com lap top.
E o vento vinha numa direção paralela ao chão, me empurrando lateralmente ou frontalmente.
Então eu tinha que escolher se eu mirava o guarda-chuva contra a chuva ou andava com ele feito um escudo frente à ventania.


Ai seu eu fosse um peixinho e soubesse nadar
Eu tirava eu mesma lá do fundo do mar.




Raindrops stop falling in my head.
Raindrop stop falling from my eyes.



Eu juro que eu queria estar mais feliz.
Mas meu corpo está muito destruído.
O esgotamento é físico.
E meu nervosismo, fruto de tantas preocupações, está bagunçando de vez comigo.
Eu sempre vou me colocar de pé depois de cair, mas confesso que ando vendo tudo cinza.
Está difícil ver as cores.
Muito desespero.
Me desculpem pelo desabafo.
Queria ter força de só escrever coisa feliz e engraçada.



E pensar que geralmente quando chove eu começo a cantar.

I'm singing in the rain.
Just singing in the rain.
What a glorious feeling.
I'm happy again.
Maybe tomorrow, I'll be singing and dancing in the rain.

Thursday, March 10, 2011

Sonho


Odeio sonhar coisas estranhas.
Parece que eu não dormi e minha cabeça ficou trabalhando em nada.
Gosto de dormir e apagar.
Acordar e ter a sensação que eu fui fazer algo útil durante o sono e descansei completamente.
Não costumo sonhar nem ter pesadelos, mas nos últimos dois dias tive sonhos estranhos.
Ontem acordei lembrando deste sonho esquisito onde estas lesmas vermelhas pulsantes estavam se multiplicando pelo chão de uma floresta. E eu e mais alguém que não lembro morávamos na floresta e precisávamos exterminar as lesmas que tinham se transformado em aranhas. E tinha alguma coisa com espadas.
Eu tenho pavor de aranhas.
Vê?
Ninguém merece.
E eu perco toda a minha credibilidade escrevendo este sonho ridículo aqui.


E aí hoje de novo.
Acordei meio de sobressalto porque o filme "Sinais" estava passando no meu cérebro, nitidamente como se eu estivesse assistindo.
Aí eu acordei e fiquei naquele limbo do sono: onde você não levanta e o sonho continua te perseguindo.
E o filme ficou mais forte.
E sei lá de onde isso veio.
Eu sequer assisti este filme no cinema, porque quando eu assisti o trailler eu passei uma semana sem dormir direito.
Aí quando eu assisti o filme na TV eu fiquei na expectativa de uma invasão iminente de ets hostis.
(Tá... eu sei. Agora eu explodi com qualquer credibilidade que ainda me restava.)
Mas o que eu posso fazer se eu tenho uma imaginação fértil.
E quando eu finalmente desisti de ficar no limbo e levantei da cama eu penso:

"E laiá. Agora quero ver você sair neste corredor do convento mau assombrado e com ets.
E para ajudar você ainda mora em NY. Definitivamente o primeiro lugar a ser atacado por seres de outros planetas, por mudanças climáticas, ou por seres frutos de mutação nuclear."

Não preciso nem começar a mencionar os filmes, preciso?
(Independence day, Godzilla, O dia depois de amanhã, Cloverfield, A Guerra dos mundos, etc)
E em todos os filmes o Central Park é um dos alvos. E o CP é logo ali...

Ok.
Hora de acordar.
Agora que eu já falei mau dos sonhos...




Eu amo sonhar.
Mas aquele sonho bom.
Desejo de um futuro.
Aspiração.
Inspiração.


Aquele sonho onde me questiono.
O que eu vim fazer aqui?
E para quê eu sirvo?
O que eu posso fazer com o tempo que tenho?
Será que eu consigo alcançar tudo que sonho.




Morar em NY e dançar por aqui eu já consegui.
Mas agora eu quero saber se eu consigo viver de dança.
Bom.
Viver de dança eu já vivo.
É a minha vida.
Mas eu quero saber seu eu consigo comer, ter uma casa, ter uma família, colaborar para um mundo melhor, vivendo de dança.
Eis a questão.
Ainda bem que eu nunca paro de sonhar.
E a cada sonho alcançado eu arranjo mais alguns...




Vou me embora para a aula.
Ou vou me embora para as nuvens.

Porque hoje fui do nonsense ao filosófico.
Como nos sonhos.

As coisas não seguem uma ordem lógica.
Será que ainda estou sonhando?

Tuesday, February 22, 2011

Ques't que la fait rire?

Está aí - minha alma aberta ao público:

(Leia primeiro e veja o vídeo depois, se você gostar de spoilers. Ou faça o contrário.)


Comecei este blog quando fui aprovada na NYU. E mesmo antes de ter sequer certeza se eu iria conseguir o visto, ou se eu ia conseguir viabilizar minha vinda para cá eu começei a ficar obcecada com a idéia de achar uma forma para me manter em contato com meus familiares, amigos e ao mesmo tempo dividir informação sobre as minhas experiências por aqui.

Mas este blog tomou uma dimensão muito interessante na minha vida. Estando aqui em NY eu vivo completamente focada nos meus estudos de dança, mas o que não significa que eu deixei de olhar para o mundo, deixei de ver graça na minha própria desgraça ou de que as vezes eu não preciso esvaziar minha mente simplesmente escrevendo.

Faz um bom tempo que quero dividir aqui um pouco do meu aspecto profissional. Porque no final das contas é o que eu faço a maior parte da minha vida, o restante que está por aqui é apenas o meu olhar aguçado das minhas andanças ou os reflexos das minhas alegrias e frustrações nesta vida maluca que eu escolhi, a de ser artista.

Como vocês devem ter lido nas entrelinhas dos meus últimos posts eu estou ficando enlouquecida com as apresentações deste semestre. E assim vai o programa da NYU, temos aulas de técnica todas as manhãs, as aulas acadêmicas com diversos projetos finais. E acima de tudo temos as apresentações (showings, MFA Concert, etc) que tomam todo o nosso tempo livre (por isso que fico todo dia até às 10 hs e sábado e domingo passo minhas manhãs e tardes ensaiando).

No semestre passado fiz o que considero o meu primeiro trabalho como coreógrafa "de verdade". Antes disso já havia coreografado trabalhos pequenos na Unicamp e minhas turmas de sapateado. Mas nunca tinha me posicionado inteiramente como coreógrafa, criando e dirigindo totalmente um grupo de bailarinos profissionais.

Eu sabia que a pressão iria ser grande em relação ao trabalho que eu criasse. Como se tudo que eu fizesse depois fosse associado com esta primeira impressão por aqui. E com isso em mente resolvi entrar nas salas com meus bailarinos e simplesmente criar sem compromisso de explicar as razões do universo.

Minha idéia foi explorar um pouco a mente feminina e a sensação de estar de saco cheio.
O quanto que nós mulheres temos que sempre agir dentro de determinados padrões e as nossas explosões fora destes padrões.

Talvez eu tenha escolhido este tema inconscientemente porque eu nunca me senti encaixando em lugar nenhum. Sempre me senti dividida entre meus movimentos naturais (que não pertencem a rótulo nenhum) e a dança rotulada.

Isso porque a dança de hoje em dia "dita" natural chamada de dança contemporânea muitas vezes é uma chatice de se ver. E eu sempre sofri o conflito de criar coreografias que fossem inteligentemente aceitas versus criar algo que é simplesmente gostoso de se ver, mas que pode ser vazio.

Mas no final das contas não sei nem dizer o que a coreografia passa para o público. E sinceramente não me importa. Eu comecei desta idéia, mas quanto sentei para assistir meu trabalho o que ele mais me fez foi rir!!!

Ques't que la fait rire? / O que a faz rir?

Talvez rir das próprias neuroses.
Das contradições.
Das relações humanas.
E definitivamente, da vida.




Esta também foi a minha primeira edição.
Vivendo e aprendendo coisas novas...

Monday, February 21, 2011

Mais um dia off.

Hoje é feriado aqui. Coisa rara.
O que significa que eu estou batendo a cabeça na parede me sentindo culpada porque eu não estou fazendo nada. Plena segunda-feira em que eu deveria estar me acabando morta fazendo aulas intermináveis. Ou então eu deveria estar responsavelmente cumprindo meus assignments de música, minhas leituras e cartas de intenção. Mas não. Estou numa busca implacável por filmes online nesta internet americana toda bloqueada.
Pelo menos quando você tem um obstáculo no seu caminho você cria maneiras interessantes de resolver o problema.

....

Achei este site americano onde posso assistir filmes online de graça porque os malditos copyrights já expiraram. Me diverti vendo a versão da Cinderela da Betty Boop, uma das únicas animações dela em cores (o filme é de 1934). E eu sabia que ela era ruiva e não morena.

" I'm just a poor cinderella, but I'll be a princess someday..."

....

Raramente coloco vídeos aqui, né?
É porque eu sou meio preguiçosa e isso é um passo avançado para mim.
Mas ontem fiquei futricando pelo youtube e achei esse vídeo de um artista que eu não conhecia (e continuo sem conhecer porque não fui procurar me informar sobre nada).
Mas amei o vídeo.
Prendeu a minha atenção até o fim...
É óbvio que tem cara de dança. É sobre mulher. E é criativo e artístico.


Thursday, February 17, 2011

Luz.


Porque as coisas muito pequenas e muito grandes são tão parecidas?
Um olho ou um átomo?
Ou a morte de uma estrela.


Olha as cores que eu nem sabia que existiam.


Terra. Terra.
Por mais distante. O errante navegante. Quem jamais te esqueceria?



Preciso de luz.

Se uma formiga não tivesse conseguindo resolver um problema, e eu daqui de cima olhasse para ela e a observasse sofrendo eu ia pensar: formiga pára de sofrer com uma gotinha d'água.

Olha só o tamanho do universo.

O que somos nós e os nossos medíocres sofrimentos diários perante a beleza e grandeza do espaço.

Carol: recolha-se a humildade de viver o seu dia-a-dia da melhor maneira possível.

E não derrame suas lágrimas por problemas do seu umbigo. Chore por coisas que valham a pena.

Wednesday, January 26, 2011

Inspiração Pirata do dia

Não é que o flickr do meu noivo me deixou mais feliz?




Flor.
Expressão.
Abraço.
Paciência.
Compreensão.
Compaixão.

Nuvem.


Carol.

Tem tanta neve e tanto cinza que você está esquecendo do verde.

Abraçe uma árvore.

Wednesday, January 19, 2011

Climb every mountain

Um clássico é sempre um clássico.
Nada como a Noviça Rebelde para encher nosso coração de música, de alegria e de fé.
Assisto quantas vezes for. E sempre me emociono.




Climb every mountain,
Search high and low,
Follow every highway,
Every path you know.

Climb every mountain,
Ford every stream,
Follow every rainbow,
'Till you find your dream.

A dream that will need
All the love you can give,
Every day of your life
For as long as you live.

Climb every mountain,
Ford every stream,
Follow every rainbow,
Till you find your dream

A dream that will need
All the love you can give,
Every day of your life,
For as long as you live.

Climb every mountain,
Ford every stream,
Follow every rainbow,
Till you find your dream.

Tuesday, December 7, 2010

Hoje acordei flores.
E ontem cristais gelados cairam do céu.




Saturday, December 4, 2010

Árvores e nuvens.

Eu e a outra do meu noivo fomos dar uma volta e o resultado foi bem interessante:



Skyline.
Se me perguntarem qual é a coisa da natureza que eu mais gosto eu dou a resposta rapidinho: nuvem!
Escrevi outro dia que queria pular de nuvem em nuvem.
Pois é verdade, imagina você poder voar e esticar sua mão nesse algodão doce no meio do azul?




As folhas já cairam e as árvores estão secas.
O frio entra por dentro do casaco, a bochecha fica vermelha e minha orelha congela.
Mas nunca me canso de andar no Central Park.



Você já abraçou uma árvore?
Quando eu olho para uma eu me pergunto até onde vai a raíz?
Se eu abraçar seu tronco ela vai me deixar mais feliz?
O que será que cada uma delas já viu?
Como elas sobrevivem a esse frio sem um casaco?

Mas tem sempre umas mais resistentes que se recusam a abater tão cedo.
Amarelo, laranja e verde.




Ai minha NY... Posso te chamar de minha?
Meu lugar favorito no mundo.
Quer dizer, meu segundo lugar favorito no mundo.
Meu lugar favorito é onde meus amados se encontram.


E esse esquilo?
Parado tomando sol na barriga branca, numa pretensa imobilidade. Até que eu cheguei muito perto e ele num súbito ataque de adrenalina, ligou no 220 e saiu correndo.



E por mais que eu vá ao Central Park, tem um monte de coisas lá que eu ainda não vi.
Hoje finalmente achei o Strawberry Fields.

Imagine.

Sunday, November 28, 2010

Céus





Cada dia um novo tom.
O tempo voa.
Ai se eu pudesse voar também.
Eu pularia de nuvem em nuvem.
E nunca me cansaria de ver o sol nascer.

Friday, November 26, 2010

I miss this someone.





Na aula de Contemporâneo, há umas três semanas atrás, a professora passou um exercício de equilíbrio - na meia ponta, numa perna só.
Eu estava no meu spot na primeira fileira no centro, de frente para o espelho, me concentrando para deixar meu corpo estável e sustentar a posição.
Aí o Haik (o músico) que estava tocando uma cadência ligeiramente familiar e a repetindo, começa a brincar com a música e a transforma numa brilhante variação de Clocks do Coldplay.

No meio da sala cheia de bailarinos meu peito dispara, meu coração aperta. Perco o equilíbrio.
Seguro as lágrimas, mas vejo no reflexo do espelho que meu nariz ficou vermelho e não esconde minha emoção.

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