Pode parecer que minha maior paixão artística é a dança. Mas é mentira.
Na realidade é a música que iniciou minha paixão pela dança.
Faz sentido?
Minha mãe grávida de mim tocava piano todo dia enquanto eu crescia. Resolvi nascer quando ela estava cantando num coral de Natal. Teimosa como ela é... cantou até o fim da apresentação sentindo dores homéricas. E só depois foi para o hospital.
Pequenininha, fui criada em contato com música clássica. Uma super exposição para quem sabe eu virar pianista?
Mas não. Eu era ( e sou) tão apaixonada pela música que quando escuto algo que me emociona, instantaneamente minha mente começa a voar, criar histórias. Dá um aperto no coração. Minha pulsação interna entra em sintonia com a música.
As vezes me imagino dançando aquilo que estou escutando. Outras vezes vejo grupos enormes rodando pelo ar.
Agora que estou tendo que mergulhar mais profundamente no mundo da música tenho escutado bastante Bach e feito análises musicais. Na semana passada eu estava quebrando a cabeça para entender a estrutura de uma partitura. Depois de ouvir a música mais de 30 vezes não conseguia acompanhar um trecho da partitura. Num grito de desespero, pensei com força: Bach pelo amor de Deus me ajuda a ouvir e entender isto aqui!
Respirei fundo e dei cinco minutos... Ouvi a música mais uma vez - Fuga 1 em Dó Maior - acompanhando a partitura. E então consegui ler todas as notas, em todas as 4 vozes simultâneas. E ouvi todas as melodias principais e intermediárias.
Amém.
....
Ok. Detalhe sórdido sobre mim: eu converso com compositores clássicos. Ninguém nunca me respondeu. (Ainda bem...) mas de vez em quando bate uma inspiração.
....
Bom. Essa foi a primeira vez que pensei em Bach. Geralmente converso com Tchaikovsky - o compositor romântico das bailarinas. Ele que realmente me levou a querer dançar. Assisti o quebra-nozes ainda pequena e a combinação música + mundo fantástico se tornou uma obsessão.
.....
Ou então tem o outro amado. O impressionista. (Que nunca gostou de ser chamado de impressionista).
Ai Debussy? Porque você foi tão maluco?
Como você consegue me entender tão bem?
Sinto que a trilha sonora dos meus dias tristes são compostas por você.
Na realidade é a música que iniciou minha paixão pela dança.
Faz sentido?
Minha mãe grávida de mim tocava piano todo dia enquanto eu crescia. Resolvi nascer quando ela estava cantando num coral de Natal. Teimosa como ela é... cantou até o fim da apresentação sentindo dores homéricas. E só depois foi para o hospital.
Pequenininha, fui criada em contato com música clássica. Uma super exposição para quem sabe eu virar pianista?
Mas não. Eu era ( e sou) tão apaixonada pela música que quando escuto algo que me emociona, instantaneamente minha mente começa a voar, criar histórias. Dá um aperto no coração. Minha pulsação interna entra em sintonia com a música.
As vezes me imagino dançando aquilo que estou escutando. Outras vezes vejo grupos enormes rodando pelo ar.
Agora que estou tendo que mergulhar mais profundamente no mundo da música tenho escutado bastante Bach e feito análises musicais. Na semana passada eu estava quebrando a cabeça para entender a estrutura de uma partitura. Depois de ouvir a música mais de 30 vezes não conseguia acompanhar um trecho da partitura. Num grito de desespero, pensei com força: Bach pelo amor de Deus me ajuda a ouvir e entender isto aqui!
Respirei fundo e dei cinco minutos... Ouvi a música mais uma vez - Fuga 1 em Dó Maior - acompanhando a partitura. E então consegui ler todas as notas, em todas as 4 vozes simultâneas. E ouvi todas as melodias principais e intermediárias.
Amém.
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Ok. Detalhe sórdido sobre mim: eu converso com compositores clássicos. Ninguém nunca me respondeu. (Ainda bem...) mas de vez em quando bate uma inspiração.
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Bom. Essa foi a primeira vez que pensei em Bach. Geralmente converso com Tchaikovsky - o compositor romântico das bailarinas. Ele que realmente me levou a querer dançar. Assisti o quebra-nozes ainda pequena e a combinação música + mundo fantástico se tornou uma obsessão.
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Ou então tem o outro amado. O impressionista. (Que nunca gostou de ser chamado de impressionista).
Ai Debussy? Porque você foi tão maluco?
Como você consegue me entender tão bem?
Sinto que a trilha sonora dos meus dias tristes são compostas por você.
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