Thursday, December 30, 2010

E para o mundo:

E para o mundo:

(como não poderia deixar de ser...)

Eu desejo que as pessoas aprendam a respeitar as diferenças.
Que o ano se inicie sem nenhum desastre.
Que o mundo passe a ser mais de felicidade do que de sofrimento.

E acima de tudo...

World peace...

Tchauzinho pra vocês que eu vou transformar minha branquelice verde em uma bela de uma morenice camarão.

Indo tostar na praia (e pegar milhares de quilometros de congestionamento)

Até o ano que vem.

Resolução de ano novo

Por mais que todo mundo ache meio brega ou frustrante as tais resoluções de ano novo, eu adoro.
Como vocês já devem ter percebido eu adoro fazer listas.
Eu faço lista o tempo todo e adoro riscar os itens cumpridos.
Dá uma sensação de realização maravilhosa. ( E quando eu não faço dá uma culpa gigante)

Dei uma olhada nos meus desejos para 2010 e com grande felicidade posso dizer que consegui quase tudo. entrei na universidade que queria, dei um jeito de sobreviver em NY, arrumei professores substitutos para meus amados alunos e mantive-me feliz mesmo à distância.

Para este ano que entra vai na minha lista os dois itens que eu ainda não realizei e outros que tenho agora:

-Terminar o primeiro ano do mestrado com tudo em cima e sem nenhum machucado.
- Casar do jeito que for
- Levar o pacotinho para NY
- Começar o último ano com uma bolsa de GA.

Em um ano, espero poder riscar todos estes itens.

Mega-sena da virada

Caro papai do céu,

Se eu ganhar na mega-sena da virada eu...

... vou parar de mendigar por bolsa de estudos, vou pagar minha universidade e voltar a viver sem culpa.
... vou garantir que o Nicolas pode comprovar fundos para ir se juntar a mim em NY.
... vou finalizar a construção do centro do S. Acácio.
... vou pagar as dívidas de todo mundo da família.
... vou comprar um apartamento pequeno para mim e para o Nicolas.
... vou poder fazer uma festa de casamento.
... vou comprar um new Beatle amarelo para a Alana
...vou dividir tudo que sobrar e dar metade para a minha mãe (que irá guardar e gastar com cuidado) e a outra para meu pai ( que irá investir feito um maluco).
... não vou contar aqui no blog.

Para minha leitora n° 1

Antes de ontem foi o aniversário da Alana.
Minha melhor amiga e irmã que a vida me deu.
Parceira de ideal.
Sintonia.
Transmimento de pensassão!!

Difícil escrever (ainda por cima quando estou atrasada para viajar para a praia...com a dita cuja), mas não vou deixar o ano virar sem escrever aqui...

Xu
mm
bb

Estarei sempre ao seu lado, caminhando e vendo você fazer o mundo mais feliz.
Quero te ver cuidando das criançinhas do mundo.
Espalhando o seu sorriso, suas cores e sua poesia.
Quando você chorar, quero ver você limpar as lágrimas e mostrar mais uma vez o que é ser um exemplo.
Quero ouvir você falar sem parar, porque você já fala sem parar mesmo.
E eu nunca canso de ouvir e o assunto nunca acaba.
Quero estar ao seu lado quando você brigar para defender o que é justo.
Quero que você esteja sempre rodeada por aqueles que te amam.
Quero que você seja feliz.

Feliz aniversário.

E daqui até o infinito.

Maria mole

Venho por meio desta dar uma satisfação aos meus leitores do blog:
(vocês ainda existem?)

Após uma viagem tranquila NY-BR eu cheguei em casa e entrei em estado de maria mole.
Fugi dos meios de comunicação, abandonei a internet e ignorei completamente a existência do meu celular brasileiro.
Tentei curtir ao máximo a família e os próximos, mas confesso que andei num pique lesma. Culpa da ressaca dos 4 meses em NY trabalhando, estudando e não dormindo muito.

Mas estava me sentindo muito culpada... e os post lotam a minha mente.
Até me irrita.
Então eis eu aqui de novo.

Friday, December 17, 2010

Casa.



Indo para casa.

A arrumação de mala não acaba nunca.

Estou deixando minhas coisas espalhadas pelo mundo. Literalmente.

Vou sair as 3:40 daqui. Pego o avião as 7:30 am. E as 8:30 daí eu chego.

Em 17 horas eu piso na minha terra.

Adoro avião.

Thursday, December 16, 2010

Obrigada


No dia que cheguei aqui e escrevi meu primeiro post, lembro de ter dito que nunca me senti tão querida como nesta fase de despedida...
E agora que estou voltando, e que o primeiro semestre do mestrado acabou, eu posso repetir cheia de gratidão: nunca me senti tão querida...

Quem me conhece a fundo sabe que eu não sou lá muito fã dos meus aniversários. Sempre acabo meio mau-humorada.
E hoje - no meu aniversário - é que eu tenho mais certeza de que posso fechar meus olhos, sorrir, e agradecer por tudo, por cada parte da minha vida.

Obrigada pelos amigos.
Para nós não tem distância.
Obrigada pelas oportunidades.
E obrigada pelas dificuldades que me permitem virar uma pessoa melhor.

Preciso falar que chorei com as mensagens de aniversário?
(As vezes eu tenho impressão que eu escrevo que só choro)
Mas me diz se tem coisa melhor do que chorar de felicidade? Do que chorar de gratidão?
Existe coisa melhor do que ser amada e amar intensamente de volta?

Acho que amo muita gente.
E estou animada para poder dizer pessoalmente para cada um destes como e porque eles estão no meu peito em cada lugar que vou.

Eu nunca passei um aniversário tão feliz e tão cheio de gente.
Porque estão todos bem aqui. Sempre.

Obrigada.

(E escrevendo isso a manteiga aqui se debulha em lágrimas...)

Meu aniversário


Queria ter podido ecrever mais nos últimos dias, mas eu estava tão enlouquecida de trabalhos finais e provas que não pude dividir mais desses meus pensamentos desconexos por aqui.

Mas hoje acabou um quarto do meu curso aqui. Estou aliviada de ter dado tudo que eu podia (Acho que eu sou uma das únicas pessoas com zero faltas em todas as aulas e ensaios!). E feliz e triste que passou tão rápido.

Meu presentão de aniversário foi o exame final de música... Estudei muito (de ontem para hoje... mas estudei- fora o que eu já havia estudado no resto do semestre) e tentei me preparar para o que viesse. (Porque afinal é o meu querido professor tirano de música). Mas eu nunca ia imaginar que seriam seis páginas de perguntas de TODOS os detalhes, e literalmente definições de todos os termos. Nerd que sou, escrevi uma bíblia na prova.

O professor passava ao meu lado e me perguntava se eu ia acabar a prova antes de Maio...
Eu falei que eu ia, mas que eu ia demorar muito. E quem mandou ele fazer 6 páginas de perguntas. Eu disse a ele que ele vai ter umas férias divertidas corrigindo minha prova. E também a-v-i-s-e-i ele que como era meu aniversário, eu queria um A de presente...

O horário da prova era das 11-1. Ele ficou esperando até as 2, e depois teve que ir embora. Aí eu e mais 3 gatos pingados fomos para a secretaria acabar a prova... moral da história, fiquei fazendo uma prova durante 4 hs! (Mas eu que não ia querer ser o professor que vai ter que desvendar minha letra minúscula cursiva a lápis).

Minhas amigas do mestrado esperaram heroicamente eu terminar de fazer a prova e então almoçamos comida indiana. Os dois indianos malucos do restaurante - Taj Mahal - apagaram as luzes do restaurante, acenderam uma iluminação colorida anos 80 (que não tinha nada a ver com o restaurante), trouxeram as sobremesas com velinhas acesas, e ligaram uma música indiana peculiar bem alto. Minhas amigas cantaram um Happy Birthday afinado e eu fiquei com aquela cara que a gente fica quando cantam parabéns pra gente ( cara de nu com a mão no bolso).

Sempre quis fazer aniversário no meio da época de escola para poder ver gente, ganhar abraços... E agora, ficando velha, no meu quarto aniversário de 21 anos, eu tenho um aniversário com uma mesa cheia. Já tenho muitas pessoas queridas por aqui também...

Feliz.

E daqui a pouco tem a comemoração natalina aqui do convento. Que está lindo de tão enfeitado.
Acho que vão cantar parabéns para os aniversariantes do mês.

Festinha pra todo lado.


Saturday, December 11, 2010

Drop natalino/Christmas nonsense.


Estou viciada nos especiais de Natal do Starbucks!
Adoro as coisas com sabor menta. Hot Chocolate peppermint e Peppermint white chocolate Mocha. Eggnog Latte...
Não tem nada mais New Yorker do que trocar a janta por um giant hot chocolate.

Todo mundo sabe que eu amo Natal. ( E se não sabe ficou sabendo agora)
Adoro as luzes.
As árvores.
As histórias.
As músicas.
Amo família reúnida.
Amo o real significado.
(Mas acho a correria por presentes exagero consumista)

No Brasil, de uma escala 0 a 10, as pessoas vão ao grau 6 de loucura no Natal.
Aqui, nesta mesma escala... as pessoas vão ao grau 12.
Todas as lojas que eu entro (de starbucks, a sephora, ou mercado) estão tocando músicas natalinas. Há versões pops de tds as músicas de natal que eu já ouvi.
E os músicos de rua também entraram no clima. Ontem três Mariachis entraram no metrô LOTADO, foram cutuvelando todo mundo e cantando uma versão mexicana que dizia Feliz natale...

Hoje cai na besteira de tentar encontrar uma agulha no palheiro (uns amigos) no Rockfeller Center.
Doce ilusão.
Tinha tanta muvuca que achei que estavam distribuindo ipads free.
Mas o pior (e um tanto quanto hilário) foi o número de pessoas vestidas de papai noel pela rua... E não eram pessoas de promoções, ou lojas, e sim gente normal (homem, mulher, genéricos, de todas as idades) com traje completo do bom velhinho.
E um certo número destes papais noeis, eu desconfio, estavam meio trililis.
Essa cidade é louca.

Sobre o Tempo



O tempo muda todo dia.
As vezes ele congela por alguns minutos, e de repente começa a passar tão rápido que você mal consegue se segurar nos segundos.
O tempo de relógio é quadrado.
Mas a maneira como sentimos o tempo não é.
Falta uma semana para eu ver minha família.
E justo agora o tempo resolveu parar.
E eu que achava que não ia ter tempo para dar conta de tudo que tenho que fazer, me dou conta que pela primeira vez tenha um fim de semana inteiro. E é tempo suficiente.
Eu acho.

Friday, December 10, 2010

Carol: the Ninja

So para dizer que hoje eu consegui fazer meu primeiro prato quente aqui.
Comprei um macarroni and cheese (vulgo miojo) e usei a panela elétrica que ganhei de presente.
A agua demorou exatas duas horas para esquentar (e sequer ferveu). Com fome cansada e desistindo de me alimentar, joguei o macarrão e rezei para funcionar.
Joguei o po suspeito no macarrão semi cozido. Ficou laranja, mas ate que funcionou.
E consegui baixar um filme para assistir.
To me sentindo ninja.

So falta eu descobrir como colocar acento neste computador para eu ficar igual ao Sr Miyagi.

Tuesday, December 7, 2010

Drops da Tisch Gala.

Ontem na Tisch Gala pude ver muitos big names de pertinho. Billy Crystal, Whoopi Goldberg, Robin Williams, James Franco, etc. A Gala foi em homenagem ao Billy, com o objetivo de arrecadar dinheiro para a restauração do prédio do meu curso e para bolsas de estudos.

....

Olha a diferença com o Brasil: há 25 anos que a Unicamp tem curso de dança e teatro sem um teatro (ou ao menos salas decentes); enquanto a NYU promove uma gala com números de artes e alunos da Tisch ilustres, com ingressos caríssimos... E arrecada 2 milhões de dólares de uma vezada só. Pois é. Dados que a diretora da Tisch apresentou na Gala. Americanos são bons nessa estrutura de mecias da arte. Quem tem dinheiro investe em arte, dá status...

(Observação: não tem nem sentido comparar a NYU e a Unicamp em termos de universidade. Eu sou filha das duas igualmente. Mas a minha crítica em termos de Brasil se refere a forma como a sociedade se relaciona com "produtos" artísticos. Aqui, trabalhar em arte tem perspectiva. Há possibilidades e possibilidades. No Brasil é uma guerrilha. O governo ignora e praticamente não existe iniciativa privada.) Vide o fato que eu sou uma das únicas brasileiras a ter entrado neste curso, sou a única representante da américa latina neste mestrado e tenho implorado por bolsas no Brasil, mas parece que o que eu faço não é importante. Preciso de ajuda e cadê? (momento chorando as pitangas-ignorem!)
Tem tanta gente tão talentosa no nosso país. E se o Brasil valorizasse mais trabalhos artísticos queria ver aonde íamos parar...

...

Enfim...voltando ao assunto:
Além de ter sido uma honra ter ido, foi muito interessante poder observar e ver como funciona toda a estrutura de um evento como este (tipo Oscar, Grammy, etc.).
Me diverti olhando para o prompter gigante no fundo da platéia, que guiava os oradores. Eu sentei no terceiro andar (consegui um dos poucos ingressos de estudantes por preço de banana), mas a visão era boa tanto para o palco quanto para ver os ilustres na platéia de honra.

Também fiquei boquiaberta com a quantidade de gente talentosa (e famosa) que saiu da Tisch. Parece que o Billy teve aula no prédio em que eu faço aula agora. E ele estudou com o Martin Scorsese, que o ensinou a editar numa moviola. Surreal. E o James Franco (o ator que faz o melhor amigo do Homem-Aranha) está atualmente fazendo Tisch, entre um filme e outro.

Foi fascinante ouvir histórias. O prédio em que estou todos os dias fazendo plié, o 111 Second Ave, foi muitas coisas. Inclusive um local onde o pai do Billy Crystal, um produtor musical, organizava um clube de Jazz - o club Central Plaza- onde nasceram grandes nomes do jazz americano.

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E os números musicais então? Quando penso na imitação barata que nós brasileiros tentamos fazer desta estrutura de musicais americanos eu fico até com coceira.
Não estou de forma alguma depreciando os artistas desta área da dança no Brasil, pois eu me incluo ali. Já dancei vários trechos de musicais e recentemente fiz uma remontagem do All that Jazz (que tive o prazer de desfrutar via youtube!!!).

Quando digo imitação barata é porque a qualidade aqui neste tipo de trabalho é absolutamente fora do normal. São muitos anos de tradição fazendo. Enquanto no Brasil há pouco tempo que estamos copiando. Então as nossas habilidades nestas superproduções que aliam canto, dança e teatro é muito pequena... ainda. Mas tem muita gente investindo e tenho certeza que vamos descobrir a nossa maneira de fazer espetáculos "musicais".

....

Mas no final das contas eu escrevi tudo isso porque queria mesmo era que meu pai tivesse ido comigo... Pois só vendo uma pessoa ao vivo, falando, você já consegue ter a noção de como ela é, não é mesmo? E meu pai sempre adorou o Billy Crystal, enquanto eu sempre achei que ele fosse um comediante mala. Mas eu me provei errada e fiquei encantada com a história de vida deste ator.

Enfim. É isso.




Minha vida e os ratos.


Os ratos estão me perseguindo.
Cada vez mais eu entendo minha tia que tem pavor de ratos.
Eles fazem um barulhinho engraçado, agudinho e gritado.

-Rato número 1 do dia: tem um rato solto no convento. Não vi, mas corre o boato que ele é enorme e ninguém conseguiu achar o bicho.
-Rato número 2: tem muitos lixos na rua (NY não é tão glamurosa como aparece nos filmes) e eu sempre passo meio apreensiva do lado destes lixos nas calçadas. Então o que me acontece? Voltando para casa eu estou passando do lado de algumas destas latas de lixo e escuto um barulho tipo "whick whick"... instintivamente eu olhei para o som e lá esta o rabinho cinza e as patinhas traseiras do bicho tentando cavucar o lixo.
-Rato número 3 (ou talvez o fantasma do rato número 1): tendo em mente que há um rato solto no convento eu começo a ficar esperando ver o bicho por qualquer lado. Saindo pelas tubulações, saindo pelo elevador velho e barulhento na hora que eu abro a porta, ou então caindo do meu teto através dos canos aparentes...

Ou seja: estou ficando maluca.
Bom, maluca sempre fui... mas agora eu tenho uma relação toda especial com os ratos.
Acho que vou mudar o nome do meu blog para "Minha vida e os ratos".
Será que dá mais ibope?


Hoje acordei flores.
E ontem cristais gelados cairam do céu.




Sunday, December 5, 2010

Dia a dia. Desafios e conquistas.

Acho que as vezes só conto o desespero, os medos, os desafios.
E esqueço de escrever sobre as conquistas:

Eu saio do metrô e sei onde está o céu, e onde devo ir pra atingir meu destino.
Eu consigo achar um almoço saudável por U$3,50.
Eu nunca me senti mais em casa.
A língua não me assusta, as conversas são fáceis.
A escrita me descabela, mas não morro mais de falta do Português.
E quando eu sinto falta eu canto.

E por falar em canto, essa universidade continua quebrando minhas barreiras.
Ou melhor, eu cada vez mais me dasafio.
Estou criando: danço e canto de cabeça para baixo. Só o começo de mais um processo criativo.
Sempre feliz neste lugar.
Os bailarinos talentosos me motivam a crescer.
Não me intimidam porque eu sei que cada um no mundo tem algo a oferecer que é único.
E eu não poderia ser diferente.
Satisfeita de finalmente entender isso.

Preparando mais trabalhos para o próximo semestre.
Como esse meu curso é só dois anos, preciso dar conta de fazer tudo que eu puder imaginar:

Um duo com a Cecilia. Eu canto. Ela fala em Mandarim e eu respondo em Português. A gente dança.
Fui convidada para dançar em mais dois trabalhos de amigas do MFA.
E vou coreografar um trabalho para oito mulheres. Só MFAs desta vez, todas absolutamente diferentes. Praticamente 8 solos que se cruzam na minha mente.
E todos estes trabalhos serão apresentados no MFA1 Concert, em Fevereiro.
Depois da volta às aulas eu tenho 1 mês para dar conta de coreografar 2 trabalhos e estar dançando em 3.
Corpinho querido: aguenta.

Mas tudo isso sem parar a vida normal, com aula das 8am-8pm.
Aula extra de lighting design aos sábados.
Criação de um solo para a disciplina de composition.
E ensaios para CC&D...

A aula de CC&D foi um dos motivos para eu vir fazer esse mestrado aqui.
Nesta aula, durante o primeiro semestre, foram abordados diversos aspectos da composição e criação em Dança.
Basicamente aprender a julgar menos e a jogar.
A colocar texto e movimento em sintonia, numa forma que eu nunca havia pensado ser capaz de fazer.
Tarefas malucas e aparentemente impossíveis, que sempre resultam em algo.
5 minutos, escolho 7 bailarinos, monto uma coreografia, e apresento para o resto da classe.
Foi mais ou menos por aí esse meu curso.
Mas o próximo semestre que é o grande astro.

Fomos divididos em grupos, de acordo com nossos interesses.
Cada parceria vai criar um trabalho em colaboração com uma equipe de cenário, uma de iluminação, outra de figurino, e é claro, com uma equipe de músicos.
E todos em função da dança.
Basicamente podemos fazer o que quisermos. (Desde que não coloquemos fogo no teatro.)
Pois temos orçamento da disciplina para inventarmos o espetáculo mais mirabolante que for.
Estou muito animada, porque tem bailarinos voando na minha mente.
Criei coragem e convidei bailarinos maravilhosos, inclusive a melhor bailarina que já vi ao vivo.
Ida Saki. Ela está no 1o ano, mas tem companhias guerreando por ela. É a garota do "So you think you can Dance?" que desistiu do reality show para vir fazer a graduação na NYU.
Ainda estamos esperando a resposta, mas acho que vai ser sim.
De qualquer forma já temos um elenco que por si só já é incrível.

E fui convidada para dançar no trabalho de CC&D da equipe de minhas colegas de MFA formada pela Cecilia (que achei que a esse ponto já estaria de saco cheio de trabalhar comigo e iria querer alguém novo) e da Suzanne Beahrs, que na minha opinião é a coreógrafa mais talentosa do meu curso. Ou seja: big pressure.

C´est la vie.

E assim vou.
E espero que o trabalho não pare nunca.

Saturday, December 4, 2010

Árvores e nuvens.

Eu e a outra do meu noivo fomos dar uma volta e o resultado foi bem interessante:



Skyline.
Se me perguntarem qual é a coisa da natureza que eu mais gosto eu dou a resposta rapidinho: nuvem!
Escrevi outro dia que queria pular de nuvem em nuvem.
Pois é verdade, imagina você poder voar e esticar sua mão nesse algodão doce no meio do azul?




As folhas já cairam e as árvores estão secas.
O frio entra por dentro do casaco, a bochecha fica vermelha e minha orelha congela.
Mas nunca me canso de andar no Central Park.



Você já abraçou uma árvore?
Quando eu olho para uma eu me pergunto até onde vai a raíz?
Se eu abraçar seu tronco ela vai me deixar mais feliz?
O que será que cada uma delas já viu?
Como elas sobrevivem a esse frio sem um casaco?

Mas tem sempre umas mais resistentes que se recusam a abater tão cedo.
Amarelo, laranja e verde.




Ai minha NY... Posso te chamar de minha?
Meu lugar favorito no mundo.
Quer dizer, meu segundo lugar favorito no mundo.
Meu lugar favorito é onde meus amados se encontram.


E esse esquilo?
Parado tomando sol na barriga branca, numa pretensa imobilidade. Até que eu cheguei muito perto e ele num súbito ataque de adrenalina, ligou no 220 e saiu correndo.



E por mais que eu vá ao Central Park, tem um monte de coisas lá que eu ainda não vi.
Hoje finalmente achei o Strawberry Fields.

Imagine.

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