Então em frases resumidas meu drop cultural de 5 segundos por espetáculo:
27-01
New York Philarmonic Orchestra No Lincoln Center
Beethoven, Sibelius e Nielsen
Apesar de todo o luxo de se assistir uma das melhores orquestras do mundo fiquei um tantinho decepcionada. A acústica do teatro não era das melhores e mesmo sentando num bom lugar minha expectativa era muito alta. A 8a Sinfonia de Beethoven não é das minhas favoritas (é uma das obras que estou analisando neste meu semestre) e foi a primeira obra tocada neste concerto. Mas em compensação assisti a melhor soprano que já ouvi cantando - a Karita Mattila.
30-01
Balé Folclórico da Bahia no NYU Skirball Center
Que orgulho do meu país. Não conhecia o trabalho desta companhia, nem dos seus diretores Walson Botelho e José Carlos Arandiba. E confesso que fui assistir a apresentação com a pura intenção de reviver minha cultura e ouvir um pouco de Português que pudesse aquecer meu coração. E sem dúvida nenhuma foi algo que me encheu de alegria. Para quem estuda dança (e principalmente alguém como eu que fez aula de danças brasileiras com a Graziela Rodrigues) o meu olhar crítico é sempre meio descrente.
Óbvio que se eu fosse ser chata eu poderia dizer que o espetáculo teve alguma estilização das manifestações de danças brasileiras. Mas, sinceramente, isso não importa. O que importa é que o público levantou das cadeiras e dançou ao final do espetáculo durante uns 15 minutos. E a platéia não era de brasileiros.
03-02
Danspace project presents: Plataform 2011 - Body Madness na Igreja do St. Marks
(Sim. Isso mesmo. Assistir dança contemporânea loquérrima dentro de uma igreja que retira todos os bancos e se transforma num templo da expressão.)
1."Voix de Ville" de Cori Olinghouse:
Trabalho muito interessante em que os cinco bailarinos-coreógrafos desenvolviam um espaço nonsense que partia das danças de Vaudeville (sabe aqueles passinhos precursores de musical americano, clube francês, charles chaplin?) e que se transformava completamente. Segundo o programa eram experimentos em Vaudeville e shapeshifting.
2. "Itsuko San" de Kota Yamazaki
Solo Butoh contemporâneo doidíssimo de um japonês inteiro vestido de pink com uma maquiagem noir macabra. Movimentos estranhos, música annoing, e mesmo assim fascinante. Acho que estou refinando (ou cultichatando) meu gosto artístico.
3. "Elements of Vogue" de Archie Burnett e Javier Ninja
Absolutamente fantástico. Olha o meu gosto pop art tomando conta. Estes dois artistas não saíram de nenhum meio formal de dança, mas sim de boates! Simplesmente sarcástico, perspicaz e além das palavras.
06-02
1. Moma
Não tem nada como este museu. Vontade de ir lá toda semana isso sim.
Inspiração pura.
2. Mamma Mia no Winter Garden Theatre
Simplesmente o melhor musical que eu já assisti. (Não que eu tenha assistido muitas produções aqui na Broadway. As versões brasileiras, por melhores que sejam, não contam. Entre todas as minhas idas e vindas por aqui só tinha visto Cabaret, Mary Poppins e A pequena Sereia). Alegre, feliz, divertido. Tão bom quanto o filme. Elenco brilhante.
Óbvio que contém todos os chavões de uma peça musical, mas tudo isto se torna hilário somado à um bom spandex branco, salto alto e muito brilho.
Este musical me fez lembrar de algumas das minhas melhores amigas queridas (Alana e Parpina), pois lá num período longínquo fomos assistir a versão em filme e choramos feito condenadas...
AAAHHHHH!!!
ReplyDeleteQdo eu for te ver a gente pode ir ver Mamma Mia? E ir ao MOMA, que seus post me deixam aguada de vontade...
Ok... Põe na lista.
LUV U!!